domingo, 1 de setembro de 2019

Estágio e as TIC na Formação de Professores

Oi... gente!! Vamos falar um pouco sobre o "Estágio e as TIC na Formação de Professores"

Segundo o texto do livro Estágio Docência  (2017), das professoras Selma Garrido Pimenta e Maria Socorro Lucena  Lima,  atualmente, as tecnologias digitais da informação e comunicação, ou seja, os "processos e produtos relacionados com os conhecimentos provenientes da eletrônica, da microeletrônica e das telecomunicações" se fazem presentes no cotidiano, e sua forte presença em nossas vidas afeta a forma como nos comunicamos, nos vestimos, dialogamos, nos alimentamos e aprendemos. Elas constituem-se como importantes meios de integração a um modo de vida próprio da sociedade contemporânea, e, ainda como fator de inclusão e prestígio social. Sendo assim, podemos dizer que as TIC atuam como elementos mediadores dos processos de transformações socioculturais, políticas e econômicas vividas pela sociedade na contemporaneidade. Por isso, a utilização das tecnologias de informação é uma realidade da qual não se pode dispensar ou desconhecer, sob pena de estarmos fazendo  impossível um processo que, por sua própria natureza, já é muito  complexo. E isso só nos mostrou que a inserção das TIC na Educação Superior, no processo educativo, em todos os seus níveis, é uma realidade incontestável e inevitável, inclusive com o objetivo  de tornar o discente criador  fundamental de sua aprendizagem, dividindo com o professor e com os demais membros da comunidade escolar a responsabilidade do aprender verdadeiro e significativo, com humildade, adaptando-se às mudanças, dinamizando e, repartindo os saberes, através de propostas pedagógicas e alicerçada  no uso consciente e adequado de ferramentas como as tecnologias de informação e comunicação. Vimos através das disciplinas Educação e as TIC (2018.2) e Estágio Supervisionado I, que a contribuição das interfaces digitais é mais que significativa, é essencial; sem a utilização dos recursos tecnológicos que, não apenas auxiliam e dinamizam o processo de aprendizagem, mas também fazem parte do dia a dia dos alunos, a função de ensinar e aprender se torna  fatigante o bastante para que se possa ter alegria em enfrentá-la. Não há mais mundo sem tecnologia. Os métodos tradicionais, baseados na fala do professor e no ouvir do aluno, estão completamente defasados e ineficazes. Por isso a relevância de se ensinar as TIC na Educação Superior. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O sonho de toda criança!


Gente, no dia 04 de julho de 2019, aconteceu algo encantador, sim, uma aula dos sonhos com a  Professora Albene Mara Andrade Fonseca (docente a mais de 30 anos), de Salvador-BA. Convidada pela Prof. Simone, da disciplina Estágio supervisionado I. Foi maravilhoso participar de momentos tão ricos, repletos de criatividade e interatividade, e ainda  ver e aprender que com pouca coisa, pode-se ensinar usando o lúdico. 


A prof. Albene, ensinou musiquinhas, contou histórias e nos mostrou maneiras de se trabalhar com o corpo como forma de comunicação e expressão. Ainda trouxe muitos recursos educacionais confeccionados por ela mesma. Uma grande diversidade que com certeza, todos presentes, desejou aplicar com uma turminha de educação infantil. 



Foi apaixonante ver o amor e o prazer com que essa professora transmitia suas experiências (turmas de estágio I e III). Contou-nos que está nessa profissão já tem um tempo, mas não a vimos em um só momento comentar que estava cansada, pelo contrário, em cada atividade que apresentava, parecia mais revigorada; e assim surgia com outras novidades. Isso nos levou a refletir sobre a forma como gostaríamos de atuar em sala de aula depois da nossa formação como professor; e com certeza, seria esse modelo: um ser amigo, amoroso, que pensa e respeita as crianças, que é compromissado com o que faz e não se deixa levar pelo cansaço  da vida, mas com alegria espalha alegria a todos. Foi uma oportunidade ímpar, só temos a agradecer por esses encontros proporcionados.



quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Estágio I, momento esperado por todos!!

Gente... vocês sabem  como acontece o estágio 1? Não sabem!!? Então vou contar.
Bom, o estágio 1, é uma etapa  bem calma, suave (pelo menos para mim, né... e, em comparação com as outras etapas que virão ). Ele chega quando você está no 6°período acadêmico (no meu caso, no curso de Pedagogia, é claro). É  um dos momentos bem esperado pela maioria do estudantes, algumas pessoas criam muitas expectativas, outras nem tanto (até pelo motivo de algumas já atuarem em sala de aula como educador). Mas esse primeiro contato, a sala de aula e com as crianças da educação infantil, é o que vai mostrar-lhe se realmente é isso que você quer fazer (se ainda estiver com dúvidas no curso).
Então, é assim: em dupla, vocês escolhem a escola, desde que seja de educação infantil (creche ou pré-escolar), e que fique em sua cidade, de preferência; preenchem algumas fichas com seus dados, os dados da diretora, e também os da escola selecionada; ainda,  com uma carta de apresentação, a dupla irá  até a instituição já escolhida pelas mesmas. Nesse primeiro momento, se faz uma entrevista com a diretora da escola, com a professora (da turminha que vocês escolheram), também com a merendeira, zeladores, e até uma conversa com as crianças. Em seguida continuarão dando uma boa olhada no espaço escolar e seus arredores; depois disso , é só continuarem com as observações (das metodologias utilizadas pela professora, os comportamentos das crianças, as atividades aplicadas, entre outras). Algo importante, é chegar com antecedência na escola, porque precisarão ver a chegada dos alunos, a forma como eles chegam, que meios de transportes utilizam no trajeto até a escola, como e por quem são recebidos; se faz necessário ficar até o final da aula para, da mesma forma saberem como, por quem, a quem  e a que horas são devolvidas as crianças. É interessante fazer as suas anotações sempre depois (para não chamar a atenção das crianças na sala, e não deixar a professora “mais”  desconfortável). Tudo isso, contribuirá para a elaboração de um projeto junto com a orientadora (o) da disciplina, pra voltarem à escola e aplicarem com a turminha. Acho que é só isso!!!!
O estágio tem uma fundamental importância na nossa formação inicial de professor, porque nos  possibilitará uma aproximação com à realidade na qual atuaremos depois que nos formarmos; além de levar-nos  a uma reflexão sobre as práticas educativas a partir dessa realidade. É  o primeiro contato com o espaço escolar da educação infantil, com o cotidiano de uma sala de aula com várias crianças. A interação com as professoras que contam suas experiências, e o  olhar de cada pequenino dirigido a você, isso com certeza, nos ajudará e muito. Assim, conseguiremos relacionar tudo que vimos  na faculdade, a teoria com a prática, sendo isso, essencial para potencializar o nosso estudo, e para mostrar realmente como é a prática do que  estamos aprendendo.
 O nosso estágio foi muito bom. Tanto a diretora escolar, quanto as professoras e as crianças nos receberam muito bem. Fizemos nossas  entrevistas necessárias, conhecemos todos os espaços da escola e fomos para sala de aula fazer nossas observações. Foram momentos agradáveis, serviram para destacar pontos positivos e negativos que com certeza nos ajudarão com ideias para a construção do projeto. Sempre há algo que é realizado em sala de aula, que como observadores e futuros pedagogos não concordamos, mas não cabe a nós interferir. Tudo foi feito com muita dedicação, compromisso e entusiasmo, só temos a agradecer.



     Relacionando a escola de estágio com as escolas que estudei, posso citar algumas     diferenças como os espaços para brincar que eram extensos nas minhas escolas, e nessa do estágio é bem pequeno para se brincar; tinha recreio com trinta minutos de duração, algo que na escola do estágio não tem, as crianças não brincam; as carteiras, entre outras. E as semelhanças são dever no quadro, no caderno e as merendas, que tanto nas escolas que estudei, quanto na do estágio não faltam. 
Como futura pedagoga, estou tendo uma formação com um olhar diferenciado, refinado, em relação às crianças; tenho lido vários textos sobre a importância que elas têm, a atenção e o respeito que merecem como seres pequeninos que são. Tenho certeza que estarei preparada para enfrentar qualquer situação e desempenhar um trabalho de qualidade com amor e humildade, sabendo ouvir cada uma ao seu tempo.

domingo, 16 de junho de 2019

A PEDAGOGIA NA MINHA INFÂNCIA                                                                                        Desde o Ensino Fundamental menor até o Ensino Médio, conheci muitos professores, uns foram legais, outros um pouco rígidos; mas posso dizer que minha vida de estudante foi muito boa. Fui uma aluna sempre comportada, fazia as atividades em dia, e assim, não levava broncas (dos professores), nem ficava de castigo; não era de faltar as aulas, a não ser, por motivos de saúde. Quando não entendia o assuntos explicado na aula, ao chegar em casa, pegava o livro e fazia leitura do mesmo, e assim, conseguia compreender melhor. Sempre foi assim, quando não tinha como perguntar ao professor eu relia a matéria em casa. Pelo que tenho estudado e conhecido, todos os professores que passaram em minha vida de estudante, eram tradicionais (técnicos). Eles passavam o conteúdo (do livro com exemplos, definições, etc.) todos alunos reproduziam, com isso eles concluíam que tínhamos aprendido. Hoje, eu entendo que mesmo sendo tradicionais, alguns professores tinham um jeito especial de lidar com os alunos e uma forma encantadora de ensinar os conteúdos; foi assim que comecei a pensar em também ajudar as crianças com dificuldades a resolverem seus problemas escolares, quando me tornasse adulta. Sempre estava observando a forma como os professores lidavam com os alunos dentro e fora da sala de aula. Eu achava, e ainda acho essa profissão linda. Separei aqui, em especial, cinco professoras: Luzia e Marivalda, professoras polivalentes, no Ensino Fundamental menor, que mesmo usando só, quadro, giz e livro didático, fazia isso com alegria ; no Ensino Fundamental maior tive duas professoras: Dona Arlete (professora de ciências) e Elce Maria (Professora de Matemática), podíamos ver em seus rostos o prazer em ministrar aulas e o domínio da disciplina; Luza Mabel, professora de Redação e literatura, levou-me a gostar mais ainda de escrever textos (redações) no Ensino Médio, ela fazia as correções e nos explicava porque aquela parte não estava legal, isso para mim fazia toda diferença. Além de outras professoras de Língua Portuguesa e de Organização de Trabalho Escolar (OTE). Elas também me inspiraram muito a ser um professor de qualidade, pelo domínio de conteúdo em sala de aula e a preparação. Agradeço a todos os docentes que passaram em minha vida, pois de uma forma ou de outra, fez-me ver o que e como eu queria ser. Aprendi a ver a diferença entre os professores, os que se preparam e valorizam o que faz, daqueles que só estão ali porque precisam do emprego e/ou do dinheiro. Assim, sempre coloquei em minha mente que quando me tornasse uma professora, seria uma que realmente acreditaria no aluno (que eles podem aprender independentemente da situação que vivem), ser também uma professora bem preparada (que estuda, planeja, pesquisa, busca o novo e que escolhe a melhor maneira de ensinar o seu aluno, sendo mediadora, observadora, orientadora, entre outras).

segunda-feira, 18 de março de 2019

Uma aula mais que prazerosa.....




No dia 19 de fevereiro, tivemos o prazer de visitar o Oceanário de Aracaju, e assim, aprender um pouco mais sobre as tartarugas marinhas do Projeto Tamar. Foram momentos maravilhosos, muito rico e de grande aprendizagem sobre esta espécie animal e sobre o ecossistema marinho.



Turma de Pedagogia com a Profª.  Simone Lucena 
                             


Esse programa foi organizado pela Profª. Simone Lucena, com a turma do curso de Pedagogia 5° período do Campus Prof. Alberto Carvalho da Universidade Federal de Sergipe de Itabaiana. 
                                          
                       Alguns aquários com algumas espécies de peixes e animais marinhos.








  

Também  fomos ao Centro de Aracaju e exploramos a Rua do Turista que funciona no prédio onde em 1874 abrigava a Escola Normal e que posteriormente em 1923 passou a ser Instituto Educacional Rui Barbosa. Atualmente, nesse mesmo prédio também funciona o Museu do Artesanato de Sergipe.

Logo mais as 14 horas, visitamos o Museu da Gente Sergipana, inaugurado em 2011 e que apresenta mostras da cultura e diversidade de Sergipe com exposições permanentes e temporárias.

Foi bem legal rever coisas que não encontramos com facilidade nas lojas e mercados culturais, e/ou não fabricam mais. Também poder conhecer outros objetos que fizeram parte de nossa infância e que não sabíamos seu nome e sua origem foi encantador.
Cordel Interativo

Paredes decoradas com nomes/palavras que os sergipanos falam mas poucos sabem o seus significados.


Carrossel do Tobias com as Praças sergipanas. 


Amarelinha

Um pouco da riqueza sergipana



Só temos a agradecer a Professora Simone Lucena por esses momentos agradáveis de aprendizagens, e esperarmos participar de outros. 
Quero dizer aos que não tiveram o prazer de visitar esses espaços, reserve um tempinho e vá, pois desfrutará de momentos que só quem passou por lá pode descrever.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O PROFISSIONAL DO FUTURO NA EDUCAÇÃO/Michelle Schneider

 O VÍDEO FOI BEM INTERESSANTE, EXPLICOU BEM ALGUMAS QUESTÕES QUE PODERÍAMOS ATÉ CONHECER, MAS NÃO ESTÁVAMOS DANDO A DEVIDA ATENÇÃO, COMO POR EXEMPLO O AVANÇO DO USO DAS TECNOLOGIAS, O AUMENTO DE DESEMPREGADOS FUTURAMENTE, ENTRE OUTRAS. ELA ENFATIZOU BEM, A  QUESTÃO DE QUAL PROFISSIONAL QUEREMOS SER NO FUTURO, NOS LEVANDO A REFLETIR SOBRE COMO PRECISAMOS PARAR E PROCURAR ATENDER AS NOSSAS NECESSIDADES, PARA ENTÃO CONSEGUIR AJUDAR OS OUTROS. E PARA ISSO, PRECISAMOS DESENVOLVER A NOSSA CONSCIÊNCIA HUMANA, OLHAR MAIS PARA O NOSSO INTERIOR E MENOS PARA O EXTERIOR, BUSCAR PRATICAR O SER E NÃO SÓ O TER.

RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS

O texto "Professores-autores em rede" de Nelson de Luca Pretto, falou em rede, em produção colaborativa e, também, em software livre, software de código aberto, em crowdfunding , em formas de licenciamento das produções culturais e científicas que avancem para muito além das restritivas leis de direito autoral  em vigor em praticamente todo o mundo. Ainda falou no campo da educação, referindo-se também aos Recursos Educacionais Abertos (REA), conceito cunhado pela UNESCO desde o início dos anos 2000 a partir de diversas conferências e declarações, como a de Cape Town, que preconizava a necessidade de envidar esforços para garantir a produção e uso de mais e diversificados recursos abertos para a educação, desenvolvendo “estratégias adicionais em tecnologia educacional aberta, o compartilhamento aberto de práticas de ensino e outras abordagens que promovam a causa maior da educação aberta”. Também comentou sobre o livro de Charles Leadbeater referido que aponta para as transformações em curso no mundo contemporâneo. Onde o autor  argumenta que “nós estamos testemunhando o nascimento de uma maneira diferente para nos organizarmos, que nos oferece oportunidades significativas para melhorarmos como nós trabalhamos, consumimos e inovamos”. A ampliação dessa diversidade digital, associada à multiplicação de possibilidades de transmissão de informações, tem demandado políticas públicas muito atentas no sentido de se garantir que os processos formativos dos cidadãos se deem, simultaneamente, fortalecendo-se os valores locais e possibilitando a interação com o universal, com o planetário. E seguindo a leitura do texto, dentre tantas coisas relevantes, pudemos destacar que, segundo o autor, pensar a educação, e  os recursos educacionais abertos, demanda pensar em uma política de banda larga que garanta conexões de qualidade para toda a população. Demanda pensar em radicais transformações na legislação sobre o direito autoral e sobre os mecanismos de financiamento da cultura com recursos públicos. Demanda um olhar muito mais atento para os movimentos em torno do acesso aberto ao conhecimento, e à necessidade de articulação desse movimento e práticas com as políticas de avaliação da produção científica no Brasil e no mundo. Somente desta forma acreditamos ser possível pensar em uma educação baseada na criação, na participação e, essencialmente, no compartilhamento.

Estágio e as TIC na Formação de Professores

Oi... gente!! Vamos falar um pouco sobre o "Estágio e as TIC na Formação de Professores" Segundo o texto do livro Estágio Doc...