O texto "Professores-autores em rede" de Nelson de Luca Pretto, falou em rede, em produção colaborativa e, também, em software livre, software de código aberto, em crowdfunding , em formas de licenciamento das produções culturais e científicas que avancem para muito além das restritivas leis de direito autoral em vigor em praticamente todo o mundo. Ainda falou no campo da educação, referindo-se também aos Recursos Educacionais Abertos (REA), conceito cunhado pela UNESCO desde o início dos anos 2000 a partir de diversas conferências e declarações, como a de Cape Town, que preconizava a necessidade de envidar esforços para garantir a produção e uso de mais e diversificados recursos abertos para a educação, desenvolvendo “estratégias adicionais em tecnologia educacional aberta, o compartilhamento aberto de práticas de ensino e outras abordagens que promovam a causa maior da educação aberta”. Também comentou sobre o livro de Charles Leadbeater referido que aponta para as transformações em curso no mundo contemporâneo. Onde o autor argumenta que “nós estamos testemunhando o nascimento de uma maneira diferente para nos organizarmos, que nos oferece oportunidades significativas para melhorarmos como nós trabalhamos, consumimos e inovamos”. A ampliação dessa diversidade digital, associada à multiplicação de possibilidades de transmissão de informações, tem demandado políticas públicas muito atentas no sentido de se garantir que os processos formativos dos cidadãos se deem, simultaneamente, fortalecendo-se os valores locais e possibilitando a interação com o universal, com o planetário. E seguindo a leitura do texto, dentre tantas coisas relevantes, pudemos destacar que, segundo o autor, pensar a educação, e os recursos educacionais abertos, demanda pensar em uma política de banda larga que garanta conexões de qualidade para toda a população. Demanda pensar em radicais transformações na legislação sobre o direito autoral e sobre os mecanismos de financiamento da cultura com recursos públicos. Demanda um olhar muito mais atento para os movimentos em torno do acesso aberto ao conhecimento, e à necessidade de articulação desse movimento e práticas com as políticas de avaliação da produção científica no Brasil e no mundo. Somente desta forma acreditamos ser possível pensar em uma educação baseada na criação, na participação e, essencialmente, no compartilhamento.
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