domingo, 16 de junho de 2019

A PEDAGOGIA NA MINHA INFÂNCIA                                                                                        Desde o Ensino Fundamental menor até o Ensino Médio, conheci muitos professores, uns foram legais, outros um pouco rígidos; mas posso dizer que minha vida de estudante foi muito boa. Fui uma aluna sempre comportada, fazia as atividades em dia, e assim, não levava broncas (dos professores), nem ficava de castigo; não era de faltar as aulas, a não ser, por motivos de saúde. Quando não entendia o assuntos explicado na aula, ao chegar em casa, pegava o livro e fazia leitura do mesmo, e assim, conseguia compreender melhor. Sempre foi assim, quando não tinha como perguntar ao professor eu relia a matéria em casa. Pelo que tenho estudado e conhecido, todos os professores que passaram em minha vida de estudante, eram tradicionais (técnicos). Eles passavam o conteúdo (do livro com exemplos, definições, etc.) todos alunos reproduziam, com isso eles concluíam que tínhamos aprendido. Hoje, eu entendo que mesmo sendo tradicionais, alguns professores tinham um jeito especial de lidar com os alunos e uma forma encantadora de ensinar os conteúdos; foi assim que comecei a pensar em também ajudar as crianças com dificuldades a resolverem seus problemas escolares, quando me tornasse adulta. Sempre estava observando a forma como os professores lidavam com os alunos dentro e fora da sala de aula. Eu achava, e ainda acho essa profissão linda. Separei aqui, em especial, cinco professoras: Luzia e Marivalda, professoras polivalentes, no Ensino Fundamental menor, que mesmo usando só, quadro, giz e livro didático, fazia isso com alegria ; no Ensino Fundamental maior tive duas professoras: Dona Arlete (professora de ciências) e Elce Maria (Professora de Matemática), podíamos ver em seus rostos o prazer em ministrar aulas e o domínio da disciplina; Luza Mabel, professora de Redação e literatura, levou-me a gostar mais ainda de escrever textos (redações) no Ensino Médio, ela fazia as correções e nos explicava porque aquela parte não estava legal, isso para mim fazia toda diferença. Além de outras professoras de Língua Portuguesa e de Organização de Trabalho Escolar (OTE). Elas também me inspiraram muito a ser um professor de qualidade, pelo domínio de conteúdo em sala de aula e a preparação. Agradeço a todos os docentes que passaram em minha vida, pois de uma forma ou de outra, fez-me ver o que e como eu queria ser. Aprendi a ver a diferença entre os professores, os que se preparam e valorizam o que faz, daqueles que só estão ali porque precisam do emprego e/ou do dinheiro. Assim, sempre coloquei em minha mente que quando me tornasse uma professora, seria uma que realmente acreditaria no aluno (que eles podem aprender independentemente da situação que vivem), ser também uma professora bem preparada (que estuda, planeja, pesquisa, busca o novo e que escolhe a melhor maneira de ensinar o seu aluno, sendo mediadora, observadora, orientadora, entre outras).

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